Filmmaker Georges Gachot invites us to enter the universe of Maria Bethania, the famous Brazilian singer. Narrated by Bethania herself, the film not only gives us an insight into the intimate sphere of Maria Bethania’s creative process, but focuses on the history of Brazilian music. First a muse of the so-called counter culture, and then the queen of romantic ballads, Maria Bethania chronicles her musical life experience in relation to Brazilian society’s development. In addition to this, Gachot gathers together a fantastic ensemble of contributors including Gilberto Gil, Nana Caymmi, Miucha, Chico Buarque and Bethânia’s brother Caetano Veloso, all of them witnesses and participants to some of the greatest music history of our time.
Portuguese Titel: Maria Bethania, mùsica é perfume
INTERNATIONAL PRESS
ENGLISH
VARIETY (Ken Eisner) • A monumental figure in Brazilian music receives an in-depth profile in „Maria Bethania: Music Is Perfume.“ Pic sticks to musical side of the best-known woman exponent of the 1970s movement known as tropicalia, and that works fine, as the gray-maned diva has plenty to say in that department. Sure to be devoured at any fests featuring musical docs, performance-heavy effort is a natural for DVD.Georges Gachot, best known for his portrait of volatile pianist Martha Argerich, follows Bethania through rehearsals and recording sessions, where the unique chemistry of her relationship with great songs (often by Chico Buarque or old-timers like Vinicius de Moraes) is revealed in detail. She slowly warms to the camera, making observations about the music in general („Samba is a sadness that cradles us,“ she quotes from one tune) and the unique atmosphere of birthplace Bahia in particular. In that heavily Africanized town, there are memorable visits with her famous brother, Caetano Veloso, and their big-hearted mother.
THE PROVINCE (Vancouver) • Maria Bethania: Music Is Perfume is not a documentary as much as a meditation on the inner spark that fires a passionate career.
STRAIGHT (Vancouver) • Unlike most commercial docmakers, Gachot works with only one camera, so there are no „cutaways“-reaction shots or transitional images-built into his method. The results, when they work (which they do here), are intensely personal. Naturally, that Bethânia is singing politically charged tunes in her clear contralto voice, backed by a killer band you get to know through the many heated rehearsals, doesn’t exactly hurt the process. „I go in knowing nothing and with no preconceptions about the story. And here even about the music. What emerges tells itself and I think it is quite powerful, perhaps because it involves a lot of risk. You have to miss something, really, to feel like you can get that something.“
LES INROCKUPTIBLES • The fatal beauty of all of the people in this story places “Musica e Perfume” up amongst the best music documentaries of recent years.
AFRICULTURES.COM • Rather than of a flow of images, this [film] is a harmony in which each shot resonates to the rhythm of the voice of Maria Bethania.
LE MONDE • A powerful evocation of the great Brazilian singer.
AUX ARTS ETC… • This film is neither a documentary, nor a film about music. It is instead a film made of music or music made into film, the images and the music are so bound together.
LE MATIN • Georges Gachot has fashioned a real jewel of a film devoted to the queen of Brazilian music.
CORRIERE DEL TICINO • The perfume of music is real…Maria Bethania literally illuminates the screen with her magnetic but extremely natural presence.
TRIBUNE DE GENEVE • The music provides the rhythmical background for the images, and the wonderful accents of the Brazilian language provide a parallel melody. To such an extent that the words of Maria, her brother Caetano Veloso and their childhood friend and fellow musician Chico Buarque are as captivating as the ever present music on the amazing soundtrack. A real treat!.
PORTUGESE
CAETANO VELOSO • Mas Gachot tem uma coisa que dificilmente algum outro teria, é de uma musicalidade aquele filme. Bethânia nunca foi tão musical na vida dela como nesse filme. Ela está mais musical, está incrivelmente musical, cantando mais bonito do que em toda a vida dela.
ESTADAO DE SAO PAOLO • Maria Bethânia – Música É Perfume“ não é um documentário convencional. Mais interessado no processo criativo e nas interpretações da cantora do que em rememorar datas e episódios, o diretor Georges Gachot desenha um retrato musical que chega a surpreender pelo grau de proximidade que estabelece com Bethânia -artista sempre muito ciosa de sua intimidade
O’GLOBO • Quem assiste ao documentário de Georges Gachot encontra um filme sensível e refinado.
O’GLOBO • Viva Bethânia! – O cinema e a MPB estão em fase de cumplicidade total. Depois do sucesso de „Vinicius“, de Miguel Farias Jr, chegou a vez do excelente „Maria Bethânia: música é perfume“, de Georges Gachot, deslumbrar as salas do Rio. O filme tem sido aplaudido, merecidamente, em todas as sessões. « Maria Bethânia, música é perfume », A film by Georges Gachot
FOLHA DE SAO PAOLO (Ricardo Feltrin) • Excelente documentário sobre a estrela da MPB. Esmiuça sua personalidade, seu carisma e seu processo de interpretação e criação. Há depoimentos divertidos e emocionantes sobre Bethânia. É uma imperdível incursão na vida dessa grande artista. Para quem gosta de Bethânia. Ou de música, simplesmente.
ESTADAO DO SAO PAULO (Luiz Carlos Merten) • Documentarista decifra o mistério de MARIA BETHÂNIA…Para o diretor, seus documentários nao sao musicais, mas sobre música. E ele esclarece- „Crio impressões musicais, o que me permite, ao mesmo tempo, ser pessoal e universal. Falo sobre os artistas, espero que sem didatismo, e me projeto no trabalho deles para construir a minha linguagem, que é a do cinema.“ Gachot reinventa Tolstoi – „A arte só é universal quando nasce de dentro.“ Ser artista é lançar pontes. Como Maria Bethânia faz.
JORNAL DO BRASIL (Heloisa Tolipan) • Bethânia para todos. Diretor de Maria Bethânia: música é perfume, o francês Georges Gachot aportou ontem à tarde, no Estação Ipanema 1, para a primeira sessão do documentário, na programação do Festival do Rio. E-du-ca-dís-simo, fez questão de uma breve apresentação na nossa língua: “Desculpe-me ler, mas não queria perder a oportunidade de expressar tudo o que senti realizando este filme“, disse Gachot, justificando a cola. Foi aplaudidíssimo quando, ao final, comentou que Bethânia foi o seu Pedro Álvares Cabral, concluindo: “Espero que, com este filme, o mundo conheça a maravilha cultural deste país“. Maria Bethânia: música é perfume é comovente e traça sem pretensões o perfil de uma das nossa maiores intérpretes, que é capaz de dizer abertamente, com todas as letras “Eu odeio o pôr do sol. Essa coisa meio barro, meio tijolo“. Querem mais autenticidade?
O GLOBO (Leonardo Lichote) • O motivo do filme, porém, não é o país – é a voz. Ou seria mesmo o contrário? Talvez nem um nem outro, talvez os dois. “Maria Bethânia: música é perfume“ – com exibição de gala no Festival do Rio hoje, com a presença do diretor Georges Gachot – é sobre uma voz que é um país, um país que é uma voz: „.
FRENCH
LES INROCKUPTIBLES (Richard Robert) • La fatale beauté de tous les acteurs de cette histoire achève d’inscrire „Musica e Parfume“ parmi les meilleurs documentaires sur la musique de ces dernières années.
AFRICULTURES.COM • Plutôt qu’un flot d’images, il nous livre une harmonie où tout changement de plan résonne en coeur avec la voix de Maria Bethania.
LE MONDE (Valérie Cadet) • Une évocation puissante de la grande chanteuse brésilienne.
Sans cesse et simultanément poétique et politique. En concert géant, acclamée par des milliers de personnes, au studio d’enregistrement, en répétition, dans le flux d’échanges avec des proches, des amis chers, ou en conversation privée. On pouvait se fier au cinéaste pour capter au plus près la puissance et la délicate diversité de son sujet. Embrasser l’essentiel, laisser filer l’impromptu. Recueillir les mots forts et sincères de ceux qui l’aiment, travaillent pour elle et avec elle – sa mère, Dona Canô Veloso ; Caetano, complice de toujours ; Chico Buarque de Hollanda ; Nana Caymmi et Miucha. Et glisser tout cela dans le sillage des paysages mouvants – urbains et naturels ; pauvres mais vivants, ou sublimes de beauté –, intensément tressés à ce qui a construit cette voix unique. « La friction entre le tout et le rien. La voix de Bethânia, c’est ça, relève Gilberto Gil. Les pierres, la terre, le sable… Ces endroits où la matière et l’esprit se rencontrent. ».
LIBERATION • Bethânia, il était une voix. Son producteur Jaime Alem en témoigne : quand elle arrive en studio, les réglages des consoles se dérèglent. Ce magnétisme quasi surnaturel qui émane de Maria Bethânia traverse le documentaire que consacre à la chanteuse nordestine le réalisateur suisse Georges Gachot. Le pouvoir de sa voix grave, androgyne, dramatique, est tel qu’on reste sous le charme, même quand elle se contente d’énoncer des propos finalement convenus sur sa carrière et son rapport à la musique. La caméra suit la chanteuse de scène en studio, interroge ses proches (sa mère, son frère Caetano Veloso) mais capte aussi au vol des instants fugaces et magiques : une plage déserte au petit matin, des enfants qui jouent au foot dans un terrain vague… On assiste aussi à des moments privilégiés comme cette rencontre, en coulisses, entre Bethânia, Miúcha et Nana Caymmi, trio de matrones joviales qui, le verre de cachaça à la main, plaisantent et chantent pour le plaisir d’être ensemble. Il faut enfin souligner le superbe travail de la prise de son, tout en relief et en nuances.
LA COTE • Dans le portrait tourné en 2005 par Georges Gachot, toute idolâtrie, toute distance outrée entre la vedette et le public disparaît. L’artiste se livre dans toute son authenticité et dévoile sa démarche créative en toute transparence. Il n’y a pas de secrets, d’artifices, de trucages, seulement du talent, du travail, et de la passion.
TRIBUNE DE GENÈVE (Luca Sabbatini) – Ce n’est pas vraiment une biographie, ni un documentaire ; plutôt un portrait musical. » Après le beau et frémissant Martha Argerich, conversation nocturne, Georges Gachot remet ça. Maria Bethânia, música e perfume rejoint et peut-être dépasse la réussite du film précédent. Même continent, même personnage féminin secret et hors normes, même façon de montrer en longs plans-séquences, sans noyer l’image sous un flot d’explications. Seule la musique change, les mélodies et rythmes brésiliens remplaçant Bach ou Chopin. …
Dans Maria Bethânia, música e perfume, la caméra montre le travail de la musicienne, guide le spectateur au coeur de la création, du premier contact de Maria Bethânia avec une chanson jusqu’à sa version définitive en concert. Dispositif sobre, efficace, tenu et épuré de tout élément non musical. La musique, précisément, construit le rythme des images, tandis que les inflexions du portugais du Brésil créent une autre mélodie à part entière. Si bien que les confidences de Maria, de son frère Caetano Veloso ou de leur ami et confrère Chico Buarque envoûtent aussi sûrement que la musique omniprésente sur la formidable bande son. Un régal.
LE MATIN ( Victor Fingal) • Georges Gachot, qui s ‚est illustré par des films sur Beat Richner et Martha Argerich, signe un petit bijou consacré à la reine de la musique brésilienne”.
24 HEURES • Santa Maria. Après avoir consacré un documentaire à la légendaire pianiste Martha Argerich, Georges Gachot, cinéaste français naturalisé Suisse et vivant à Zurich, s’est attelé au pas de Maria Bethânia, dame de coeur de la chanson brésilienne. Plutôt habitué au monde de la musique classique, le réalisateur est arrivé au Brésil „comme un enfant „, partant à la découverte d’un univers et d’une artiste qu’il avait entrevue pour la première fois lors d’un concert au Festival de Montreux. Avec tact et empathie, il suit la chanteuse pourtant réputée „difficile“ dans toutes sortes de situations, d’un cadre plutôt intime à la répétition avec ses musiciens, en passant par des séquences de concerts où Maria Bethânia se révèle dans toute sa splendeur. …Une héroïne chatoyante et un coin du Brésil soulevé en musique.
COOPERATION (Pascale Stehlin) • Le Suisse qui filmait la sambaGeorges Gachot consacre un film àla chanteuse Maria Bethânia. Un parfum brésilien déferle sur les écrans romands.
AUX ARTS ETC (Françoise Bieri) • Ce film n’est ni un documentaire, ni un film sur la musique. C’est plutôt un film fait musique ou une musique faite film, tant les images et la musique ne font qu’un. Portée par le regard et le sourire de Maria Bethânia, par les ciels plombés, les univers sombres de la nature brésilienne, par les villes ou les plages, et bien sûr par la pauvreté omniprésente, la musique devient vie, joie, rire ou danse.
GERMAN
NEUES VOLKSBLAT (Philipp Wagenhofer) • Die künstlerische Magie einer brasilianischen Sängerin Mit „Maria Bethania: Musica e perfume“ ist Georges Gachot ein fesselndes Porträt gelungen… Regisseur Gachot ist mit seiner Doku weit davon entfernt, Musik nur zu bebildern. Er lässt uns ganz und gar eintauchen in die wundersame Welt dieser faszinierenden Künstlerin.
WIENER ZEITUNG (Fan) • Trotz stellenweise südländischen Pathos atmet man gern den „Duft des Lebens“ ein, wie die Bethânia ihre temperamentvolle Musik bezeichnet. Ein echter musikalischer Hochgenuss.
20 MINUTEN (Ralph Hennecke) • Elektroingenieur ETH liefert Kassenschlager.
Völlig unbemerkt hat sich die Musikdoku «Maria Bethânia – Música e perfume» des Zürchers Georges Gachot (43) zum erfolgreichsten Schweizer Film des Jahres 2005 gemausert.
Wer hätte das gedacht? Der studierte Elektroingenieur ETH Georges Gachot landet mit seinem Musikdokumentationsfilm «Maria Bethânia &endash; Música e perfume» die Schweizer Filmsensation des Jahres. Sein Streifen über die brasilianische Sängerin wird derzeit in den brasilianischen Grossstädten Rio de Janeiro und São Paulo gleich in zehn Kinos gezeigt. Der Film ist bereits ein Kassenschlager. «Ich rechne mit 80 000 bis 100 000 Kinobesuchern», sagt Gachot. Extrem viel für einen Dokumentationsfilm.
Und dies ist nicht alles: Gachot konnte seinen Film auch an einen europäischen Verleiher verkaufen, der ihn in fünf Ländern des alten Kontinents aufführen wird. Sogar TV-Stationen aus Finnland und Norwegen erwarben die Rechte an Gachots Streifen.
Der Erfolg des Akademikers ist umso erstaunlicher, als sich Gachot eigentlich als Musiker bezeichnet. «Weil ich mich während des Studiums langweilte, begann ich zu musizieren», verrät der Autodidakt. Dies sollte seine Passion werden. Gachot komponierte in den vergangenen 15 Jahren Musik für diverse Filme. Mit «Música e perfume» hat er für einmal die Rollen getauscht.
WOZ (I. Bosshard) • Der Film zeigt wir Maria Bethânia meistens mit ihren Vorstellungen durchsetzt, damit am Ende selbst der Sound von sich überschlagende wellen am Strand von Salvador de Bahia zur Musik wird. „Woz“
BLICK (Rico Bandle) • Die Emotionen eines ganzen Landes … Gänsehaut garantiert.
ZÜRITIPP (Thomas Bodmer) • Nach der Pianistin Martha Argerich nähert sich Regisseur Georges Gachot diesmal der Diva des brasilianischen Gesangs. Mit Erfolg. Selbst wenn einem Bethânia zuweilen zu pathetisch ist, lohnt es sich, Gachots Film zu sehen, da man über ihre Person hinaus tiefe Einblicke in die Entwicklung der brasilianischen Musik der letzten vierzig Jahre erhält.
CINEMAN (Jörg Hüssy) • Nach «Martha Argerich: Conversation nocturne» dem einfühlsamen Porträt der legendären Pianistin aus Argentinien, und dem aktuellen Porträt darf man gespannt und mit Vorfreude auf ein weiteres Bijou in dieser überraschungsreichen Reihe warten.
CINEMA BUCH (Doris Senn) • Georges Gachot, der seine bisherigen Dokumentarfilme vorwiegend im Bereich der klassischen Musik ansiedelte, wagte sich mit seinem jüngsten Film in ein neues, leichteres Genre vor. Mit Maria Bethânia schuf er ein zurückhaltendes Porträt, welches das Fluidum des kreativen Moments, das Einssein von Musikerin und Musik zu fassen sucht – grösstenteils unter Aussparung von Details zur Biografie. Das lässt den Film zu einer intensiven Momentaufnahme werden, die das musikalische Erlebnis über alles stellt. Das vage Mysterium um ihre Person, das ihre Musik mit einem zusätzlichen Hauch Faszination umgibt, lässt dabei umso tiefer in die Stimmung ihrer Liebeslieder eintauchen.
NEUE LUZERNER ZEITUNG (Birgit Schmid)• Eine Liebeserklärung. Der Frühling liess zwar auch am Genfersee auf sich warten, aber hier kümmert das niemanden. Das wahre Leben findet in diesen Tagen im Kino statt. Für Sonne sorgte die grosse brasilianische Sängerin Maria Bethânia im Porträt des Schweizer Regisseurs Georges Gachot („Martha Argerich“). „Maria Bethânia, Música é perfume“ ist eigentlich eine Liebeserklärung.
TAGESANZEIGER (Christoph Schneider) • Ein Dokumentarisches Genusskino.
ITALIAN
CORRIERE DEL TICINO (Antonio Mariotti) • Il profumo della musica e quello del reale.
Il nuovo film di Georges Gachot sulla cantante brasiliana Maria Bethânia Georges Gachot si è fatto conoscere a livello internazionale un paio d’anni fa, grazie all’intenso ritratto di Martha Argerich, distribuito anche in Ticino visto lo stretto legame che unisce la grande pianista argentina alla nostra regione, sede del suo conosciuto «festival» musicale. Dopo quelle «conversazioni notturne» non certo facili da carpire, il regista francosvizzero ci riprova ora con un’altra grande signora della musica, attiva però in un ambito del tutto diverso: la cantante brasiliana Maria Bethânia.
Musica é perfume, il suo nuovo lungometraggio presentato in concorso a Visions du Réel, dimostra come Gachot si trovi perfettamente a suo agio in questo ambiente, ciò che gli permette di sfuggire ad innumerevoli trappole legate a un genere del tutto particolare. Musica é perfume non è quindi un «film musicale» in senso stretto ma si presenta, al tempo stesso, come il ritratto di un’artista popolarissima ma che non è mai scesa a compromessi per compiacere il suo pubblico; come un’incursione nel mondo estremamente «stratificato» della canzone brasiliana; e come un documentario sul Brasile di oggi e sulla sua voglia di riscatto che passa anche attraverso la valorizzazione del suo enorme patrimonio culturale. Che canti da sola per conto suo o davanti a migliaia di persone, che parli del suo modo di concepire la musica o dei suoi giochi d’infanzia insieme al fratello Caetano (Veloso), Maria Bethânia illumina letteralmente il film con la sua presenza magnetica ma estremamente naturale. Del resto, per lei la musica è profumo: qualcosa di primario (come il pane), d’immediato, di sensuale, che deve poter essere goduta da tutti. Considera un puro caso che sia lei a portarla agli altri: «la mia voce non è che una scintilla divina scaturita dentro di me». Per chi prova a chiedere a Georges Gachot quale sia il segreto che gli permette di avvicinare e cogliere l’essenza di questi personaggi, la risposta è una sola: «Amo la loro musica». Come non credergli?
CORRIERE DEL TICINO (Antonio Mariotti) • La naturalezza di Maria Bethània.
I divi di qualsiasi genere musicale non sono mai facili da avvicinare «a ruota libera», senza cioè il filtro degli agenti addetti alle public relation occupati a curarne l´immagine. Prova ne sia che neppure il blasonato Martin Scorsese sia riuscito ad intervi stare in prima persona l inarrivabile Bob Dylan nel suo recentissimo documentario No Direction Home, ma abbia dovuto de legare questo compito al manager del cantante. Il regista franco-svizzero Georges Gachot non è Scorsese e Maria Bethània non è Dylan, ma si può ben dire che il documentario ora in uscita nelle sale ticinesi dopo essere stato presentato anche al Festival di Locamo, non sia gestito dai manager ma proponga un ritratto schietto e multiforme della gran dama della musica brasiliana e in seconda istanza, di un paese la cui voglia di riscatto passa anche attraverso la valorizzazione del suo immenso patrimonio culturale.
HOLLAND
HET PAROOL (Jos Van Der Burg) • De droefheid die ons wiegt
De Braziliaanse zangeres Maria Bethânia groeide in veertig jaar uit van protestzangeres tot schatbewaakster van het Braziliaanse muzikale erfgoed. De Franse documentairemaker Georges Cachot portretteert de zestigjarige diva in Maria Bethânia: musica é perfume als een bevlogen mens.
“Je bent een bladzijde die ik heb omgeslagen,“ zingt Bethânia, die niet verbergt dat haar lange haren grijs worden, in een concertzaal en het vooral vrouwelijke publiek joelt uit volle borst mee. Het illustreert dat veel vrouwen zich in de teksten van Bethânia’s liefdesliedjes herkennen.
De zangeres raakt al vier decennia bij miljoenen Brazilianen een gevoelige snaar. Gachot, die ook een portret maakte van de Argentijnse pianiste Martha Argerich, schetst een eerbiedig, maar ook innemend portret van de zangeres. Afgewisseld met sfeerbeelden van het Braziliaanse stads- en plattelandsleven zien we Bethânia aan het werk in een studio, op bezoek gaan bij haar moeder en praten over haar muziekopvattingen.
Dat laatste is het interessantst, omdat het inzicht geeft in haar muzikale ontwikkeling. Bethânia begon in de traditie van de bossanova, maar maakte de overstap naar de samba, omdat ze dat genre dramatischer vond. Ze wilde in haar muziek het menselijke drama voelbaar maken en daarvoor was de samba beter geschikt. “Samba is een droefheid die ons wiegt,“ zegt ze.
Ook komt haar broer Caetano Veloso, die haar muzikaal adviseert en liedjes voor haar schrijft, uitvoerig aan het woord. Hij prijst haar integriteit als muzikant en als mens. De loftuitingen worden soms een beetje weeïg. Zo merkt een muzikant op dat de microfoons altijd beginnen rond te zingen als zij voor een optreden een zaal binnenloopt voor een soundcheck. De reden is haar ‚buitengewone magnetisme‘. Misschien het geluid voortaan beter afstellen?
Tussen de bewondering door doemt het beeld op van een gepassioneerde zangeres, die de muzikale touwtjes strak in handen heeft en haar imago van volksheldin koestert. We horen clichés over muziek als dagelijks brood en muziek als parfum. Singer-songwriter Gilberto Gil, tegenwoordig de Braziliaanse minister van Cultuur, heeft de mooiste oneliner paraat. In Bethânia’s muziek hoort hij ‚de frictie tussen alles en niets‘. We denken nog na over wat hij ermee bedoelt. originaliteit.
SPANISH – Argentina – Estrena nos cinema Jueves 24 de Mayo 2007
OTROSCINES (Diego Batlle) • La vida y el canto
LA NACION (Fernando Lopez)• Retrato de cuerpo entero
CLARIN (Mariano del Mazo) • Yo te saludo, María“María Bethánia, música y perfume“ es un conmovedor viaje a la vida y obra de la cantante bahiana.
PAGINA 12 (Karina Micheletto) • El retrato certero de una voz singular.
El documental del francés Georges Gachot invita a descubrir a la intérprete bahiana en sudimensión artística más profunda.
AMBITOWEB (Ricardo Salton) • Maria Bethânia santificada en buen documental
CUBA ARGENTINA (Frank Padrón) • OPINIÓN: María Bethania, matriz, motriz…
Dentro del Octavo Festival Internacional de Cine Independiente que se desarrolló aquí desde el pasado día 11, lo más interesante se encontró, como decíamos en crónica anterior, en el documental, ya sea puro, ya atravesado por elementos fictivos.
Con mucho éxito fue presentado por su director, el francés afincado en Suiza Georges Gachot (Marta Argerich, Conversación nocturna…) su más reciente filme dentro del género (que comenzará pronto a circular por América Latina), incluido en una muy notable sección paralela dedicada a la música en ese encuentro: María Bethania: música é perfume en torno a la gran cantante brasileña, quien, según palabras del cineasta, „le cambió la vida tras escucharla“. Se le entiende: a quién no le ocurre lo mismo cuando se enfrenta a esa mujer que lleva en sus venas la fuerza de todo ese cuasi continente que es el Brasil, adonde pertenece, al que representa y proyecta como muchos de sus artistas.Musicólogo versado en lo clásico, Gachot llegó al cine por la música, y tras once días de filmación, tuvo listo este documental que será próximamente comercializado en varios países; en una mezcla de portugués, francés e inglés, contestó las preguntas del público y dijo haberse fascinado por un lugar mágico, del que Bethania y su música son todo un símbolo.
Tomando como título una de las frases dichas por la intérprete, „la música es perfume“, el filme nos entrega a la artista toda: no sólo en plenas funciones creativas (poniendo voz a las pistas en el estudio de grabación, entregada absolutamente, como lo hace en el show) sino en la intimidad de su casa, hablando de las cosas más sencillas o elementales, o reflexionando en torno a la cultura y la idiosincrasia brasileñas.
A propósito, quien la imagina grave o demasiado dramática por lo que generalmente proyecta en sus presentaciones, incluso en sus grabaciones, quizá no imagina a la María risueña, simpática, con un exquisito sentido del humor, que también Gachot ha sabido atrapar; pero no es sólo la figura: el Brasil con su luz especial, con su aura, su misticismo y su encanto, son captados por el lente de la cámara sin que para nada encontremos pretensiones turísticas: el mundo esotérico y profundo de Bahía, el natal Santo Amaro de Bethania, sus ritos y procesiones, sus calles y gentes humildes y hermosas, nos llegan tanto desde los sonidos como de las imágenes, como lo hacen sus hermosas playas de Río de Janeiro (la ciudad adoptiva) en la noche, o ese mar omnipresente en el repertorio de la diva. El director ha logrado, con la ayuda de muy capaces montajistas, fundir ensayos a momentos esenciales del estudio o el escenario, alternar con exquisito equilibrio declaraciones (ya de la artista emblemática, ya de gente cercana a su vida y/o trabajo) a momentos musicales, y dentro de estos, levantar sutiles puentes que conducen a otros con ellos relacionados.
Y el resultado, con una fotografía reveladora, rica en contrastes y matices, con un sonido no menos preciso que a más de la maravillosa música incorpora lo natural, es un retrato dinámico, inteligente, al que contribuye no sólo la fluida conversación de María, sino de los otros: su madre, Doña Canó, el „mano Caetano“, o compañeros ilustres tales Jaime Alem (el inseparable arreglista y director artístico), Chico (con el imprescindible „Olhos nos olhos“, su mayor suceso en voz de la estrella), Gil, Miúcha y Naná Caymi (alguien en el público preguntó por Gal Costa, mas supimos que no estaba en el país durante la filmación).
Cuando transcurren, sin que parezca que ello ha ocurrido, los 80 minutos de María Bethania: música é perfume, uno concluye que además de eso, ella es en sí mismo el Brasil, como el Brasil es Bethania volvemos a la interrogación que en su voz hiciera otra presencia referida pero sustancial en el filme (la de Vinicius de Moraes) y Georges Gachot nos ayuda un poco a encontrar la respuesta: ¿qué es la patria?: pues eso, la poesía, la música, que artistas como Bethania constituyen y trasmiten.